sexta-feira, 29 de maio de 2009

Retração do setor de bebidas e alimentos devido às exportações

Em contrapartida, a pesquisa conjuntural elaborada pela Associação Brasileira das Indústroas de Alimentação - ABIA, indicou retração do setor de bebidas e alimentos.

O baixo desempenho está relacionado à queda nas exportações e na redução dos estoques de atacado e varejo. Este último fator obrigou as indústrias associadas da ABIA a ajustarem seus estoques e a maximizar a eficiência logística, pois somente assim conseguiram atender às demandas emergenciais de seus clientes.

Outras conclusões da pesquisa:

* A retomada das compras de soja pela China provocou, nas últimas semanas, recuperação do preço das commodities e provável melhoria de renda da agricultura. Isso ocorrerá apenas se a valorização do Real não absorver essa melhora dos preços. A redução da safra argentina, com quebra prevista de 1/3 da produção de grãos, concomitante à quebra da safra nacional em 2009 prevista pelo IBGE, com maior ênfase para o milho e o feijão em ambas as safras, pode continuar pressionando os preços internos de alimentos.

* Os R$ 21,6 bilhões disponibilizados para a agricultura e a agroindústria por meio da ampliação de recursos ao crédito rural pelo sistema financeiro tendem a mostrar resultados concretos apenas na safra de 2009/2010.

Vendas dos supermercados acumulam alta de 5,70% no quadrimestre


Quem esteve na APAS 2009 garante que não se vê crise no setor. A estimativa dos organizadores é que R$ 4 bilhões de negócios gerados nos quatro dias da feira. Foram divulgados os números de abril, crescimento no setor de 16,93% em comparação com mesmo período do  ano passado e crescimento de 6,69% se comparado a março de 2009.
 
"Conforme esperado, o mês de abril apresentou uma alta acentuada, por causa do fator calendário. Em 2008, a Páscoa, segunda melhor data para os supermercados, foi comemorada em março. Esse bom resultado mostra a retomada de um faturamento em um patamar mais alto, com o acumulado no ano fechando acima de 5%. Mesmo crescendo em ritmo inferior ao do ano passado, quando o acumulado estava acima de 7,5%, trata-se de um ótimo desempenho, levando-se em conta o cenário econômico mundial", explica o presidente da Abras, Sussumu Honda.  

quarta-feira, 29 de abril de 2009

INterior sofre mais com a crise

Desde que começou a crise financeira mundial, houve, nas regiões metropolitanas do Brasil, um saldo negativo de quase 167 mil postos formais de trabalho, enquanto nas regiões não-metropolitanas a perda foi de 525 mil empregos de carteira assinada.

O Estado que mais perdeu foi o Amazonas, com contração de 6% dos postos de trabalho; seguido pelo interior de Minas, interior de São Paulo e interior do Pará, com quedas de 5,3%, 5,1% e 5% respectivamente.

Por setores econômicos, agricultura, indústria de calçados, metal-mecânica, de material de transportes e extrativista foram as que mais fecharam postos. Serviços e comércio desaceleraram, mas ainda contratam.

Apenas os mais pobres conseguiram manter seus empregos. A partir de 1,1 salário mínimo, houve redução de vagas em todas as faixas salariais.

Por faixa etária, até 24 anos, houve desaceleração na criação de vagas, mas o saldo de empregos ainda é positivo; a partir dos 25 anos, entretanto, houve fechamento de postos em todas as faixas.

A criação de postos para os mais escolarizados despencou, mas ainda há mais contratações que demissões; já para as faixas do ensino médio incompleto para baixo, houve fechamento de vagas. Os mais afetados foram os que tem escolaridade do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Em março, Bovespa movimenta mais que fevereiro

Em março de 2009, os mercados do segmento Bovespa movimentaram R$88,94 bilhões, totalizando 6,34 milhões de negócios. Em fevereiro, o volume total registrado foi de R$73,94 bilhões, com a realização de 5,04 milhões de negócios. Ao final de março, todos os índices da Bolsa encerraram o mês em alta. O Ibovespa fechou o período com valorização de 7,1% aos 40.925 pontos.

Os mercados do segmento BM&F (incluindo derivativos financeiros e de commodities) totalizaram 38.353.286 contratos negociados em março e giro financeiro de R$3,03 trilhões. No período anterior, foram registrados 22.493.639 contratos negociados e volume financeiro de R$1,84 trilhão. A média diária de contratos negociados nos mercados do segmento BM&F, em março, foi de 1.743.331, ante 1.249.647 no mês anterior. O pregão de 12 de março encerrou registrando 3.369.707 contratos negociados, o maior volume diário de contratos transacionados em 2009.

Fonte: Bovespa

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Coordenador do IPEA critica política econômica do governo

Mesmo com a crise mundial, a economia brasileira vai crescer neste ano. Mas vai crescer pouco: entre 1,5% e 2,5%. É o que prevê a Carta de Conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).  O coordenador da pesquisa, Roberto Messenberg,  atacou a política econômica do governo e defendeu a queda na taxa de juros e no superávit primário. 

"Sou crítico a esta política econômica. Não há justificativa para praticar um superávit fiscal, que é uma política contracionista, e uma política monetária tão ortodoxa neste clima em que estamos vivendo, claramente abaixo do pleno emprego", disse  Messenberg. A Carta mostra que os investimentos da União caíram de 2007 para 2008 tanto em valores nominais como em percentuais do PIB.

"O governo precisa baixar o superávit primário, reduzir a despesa fiscal com juros e investir. Sem investimento, nossa economia vai ficar sem defesas contra a queda do emprego e o baixo crescimento", alertou o coordenador. "Em épocas de crise, é mais fácil cortar investimentos, porque não são gastos fixos. Mas, se cortar ainda mais, aí é que a economia não cresce mesmo", concluiu Messenberg.

A publicação trimestral do GAP (Grupo de Análise e Projeções) da Dimac (Diretoria de Estudos Macroeconômicos) projeta ainda um déficit nas transações correntes de US$ 18 bilhões a US$ 25 bilhões e uma taxa de inflação entre 3,7% e 4,7% para o ano.

Para acessar http://www.ipea.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=592

Vendas dos supermercados crescem 4,16%

Alta ocorreu em fevereiro, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em 
 relação à Páscoa, supermercadistas esperam crescimento nas vendas de 10,3% 
  
As vendas reais do setor supermercadista em fevereiro de 2009 cresceram 4,16%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a janeiro de 2009, houve queda de -5,37%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve uma alta de 5,37%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE. 
  
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,30% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -4,85% sobre o mês anterior. Já o acumulado ficou em 11,55%. 
  
“Como o mês de fevereiro tem menos dias, é natural que haja uma queda em relação a janeiro. Mas, se compararmos com fevereiro do ano passado, o setor supermercadista ainda apresenta um resultado expressivo, mesmo com a crise financeira internacional. Isso corrobora a tese de que o varejo de alimentos é um dos últimos a sentir os efeitos de crises econômicas. No entanto, o resultado acumulado mostra que a tendência de crescimento não é tão forte como em 2008”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda. 

FOnte: ABRAS

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Estudo da Abras aponta marcas mais vendidas

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou a Pesquisa Líderes de Vendas, que aponta quais foram as marcas mais vendidas nos supermercados brasileiros. são elas: 

O estudo englobou sete grandes regiões (Nordeste, Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, interior de São Paulo, Minas Gerais, interior do Rio de Janeiro e Espírito Santos, Sul e Centro-Oeste), em um total de sete mil marcas. 
  
“Nossa pesquisa acaba de completar a primeira década de existência. Isso traz ainda mais importância ao Líderes de Vendas, porque fornece um histórico respeitável do desempenho de vendas dos produtos. Essa informação pode contribuir de forma considerável para a inteligência de venda e de marketing das empresas”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda. 
  
Algumas marcas são tão fortes junto ao consumidor, que permaneceram como as mais vendidas nos supermercados nos últimos dez anos. Entre elas: Nescau, Nestlé (Achocolatado em pó); 51 Pirassununga, Cia. Muller (Aguardente); Três Corações, Santa Clara (Capuccino); Skol, Ambev (Cerveja); Veja, Reckitt Benckiser (Concentrado de Limpeza); Melitta, Melitta (Filtro de papel); Qualy, Sadia (Margarina); Sadia, Sadia (Presunto); Tang, Kraft Foods (Suco em pó); Sazon e Ajinomoto (Tempero Industrializado).