Em março de 2009, os mercados do segmento Bovespa movimentaram R$88,94 bilhões, totalizando 6,34 milhões de negócios. Em fevereiro, o volume total registrado foi de R$73,94 bilhões, com a realização de 5,04 milhões de negócios. Ao final de março, todos os índices da Bolsa encerraram o mês em alta. O Ibovespa fechou o período com valorização de 7,1% aos 40.925 pontos.
Os mercados do segmento BM&F (incluindo derivativos financeiros e de commodities) totalizaram 38.353.286 contratos negociados em março e giro financeiro de R$3,03 trilhões. No período anterior, foram registrados 22.493.639 contratos negociados e volume financeiro de R$1,84 trilhão. A média diária de contratos negociados nos mercados do segmento BM&F, em março, foi de 1.743.331, ante 1.249.647 no mês anterior. O pregão de 12 de março encerrou registrando 3.369.707 contratos negociados, o maior volume diário de contratos transacionados em 2009.
Fonte: Bovespa
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Coordenador do IPEA critica política econômica do governo
Mesmo com a crise mundial, a economia brasileira vai crescer neste ano. Mas vai crescer pouco: entre 1,5% e 2,5%. É o que prevê a Carta de Conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O coordenador da pesquisa, Roberto Messenberg, atacou a política econômica do governo e defendeu a queda na taxa de juros e no superávit primário.
"Sou crítico a esta política econômica. Não há justificativa para praticar um superávit fiscal, que é uma política contracionista, e uma política monetária tão ortodoxa neste clima em que estamos vivendo, claramente abaixo do pleno emprego", disse Messenberg. A Carta mostra que os investimentos da União caíram de 2007 para 2008 tanto em valores nominais como em percentuais do PIB.
"O governo precisa baixar o superávit primário, reduzir a despesa fiscal com juros e investir. Sem investimento, nossa economia vai ficar sem defesas contra a queda do emprego e o baixo crescimento", alertou o coordenador. "Em épocas de crise, é mais fácil cortar investimentos, porque não são gastos fixos. Mas, se cortar ainda mais, aí é que a economia não cresce mesmo", concluiu Messenberg.
A publicação trimestral do GAP (Grupo de Análise e Projeções) da Dimac (Diretoria de Estudos Macroeconômicos) projeta ainda um déficit nas transações correntes de US$ 18 bilhões a US$ 25 bilhões e uma taxa de inflação entre 3,7% e 4,7% para o ano.
Para acessar http://www.ipea.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=592
Vendas dos supermercados crescem 4,16%
Alta ocorreu em fevereiro, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em
relação à Páscoa, supermercadistas esperam crescimento nas vendas de 10,3%
As vendas reais do setor supermercadista em fevereiro de 2009 cresceram 4,16%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a janeiro de 2009, houve queda de -5,37%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve uma alta de 5,37%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,30% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -4,85% sobre o mês anterior. Já o acumulado ficou em 11,55%.
“Como o mês de fevereiro tem menos dias, é natural que haja uma queda em relação a janeiro. Mas, se compararmos com fevereiro do ano passado, o setor supermercadista ainda apresenta um resultado expressivo, mesmo com a crise financeira internacional. Isso corrobora a tese de que o varejo de alimentos é um dos últimos a sentir os efeitos de crises econômicas. No entanto, o resultado acumulado mostra que a tendência de crescimento não é tão forte como em 2008”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.
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