sábado, 14 de março de 2009

Bovespa garante alta de 5,15% na semana

A melhora de humor externo não foi suficiente para puxar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ao território positivo nesta sexta-feira. Ao final da jornada, o Ibovespa registrava queda de 0,35%, aos 39.015 pontos e giro financeiro de R$ 3,66 bilhões.

No entanto, a perda de ontem não ofuscou o bom desempenho da semana. O índice subiu 5,15%, melhor semana das últimas quatro. Em março, o ganho está em 2,18%, e no acumulado do ano, a valorização é de 3,90%.

Segundo o diretor da InTrader, Edson Hydalgo Júnior, mais uma vez as ações da Vale é que impediram um melhor desempenho do Ibovespa. Ontem, o papel PN da mineradora cedeu 1,84%, para R$ 26,60, e o ON perdeu 2,65%, a R$ 30,82.

De acordo com Júnior, a perda de valor pode ser atribuída à briga entre comprados e vendidos em razão do vencimento de opções sobre ações que acontece na segunda-feira.


Fonte: Época Negócios

Venda de autopeças deve recuar 29% no 1º trimestre

Pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) com 93 empresas, que representam 42% do faturamento total do setor, mostra que o faturamento real caiu 29,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações foram coletadas entre os dias 18 de fevereiro e 6 de março.

A ociosidade do setor de autopeças, que chegou a 30% em janeiro, caiu para 27% em fevereiro e agora em março está em 20%. O setor cortou cinco mil vagas de trabalho entre o final de dezembro e março, saindo de um total de 208 mil para 203 mil. A maioria das demissões ocorreu em janeiro.

A pesquisa mostra ainda que o setor encerrou o primeiro bimestre de 2009 com saldo negativo na balança comercial, de US$ 455 milhões. Nesse período, foram exportados US$ 794 milhões ante US$ 1,249 bilhão de importações.

Fonte: Agência Estado

IBGE: liquidações no início do ano puxam alta do varejo

O técnico da coordenação de comércio e serviços do IBGE Reinaldo Pereira avaliou hoje que a alta de 1,4% nas vendas do comércio varejista em janeiro de 2009 ante dezembro de 2008 pode ser atribuída às promoções realizadas no comércio após o Natal. Segundo Pereira, a crise econômica elevou os estoques nas lojas no último trimestre do ano passado, o que levou à liquidações no início deste ano.

Já o aumento de 6% nas vendas do varejo brasileiro em janeiro de 2009 ante igual mês de 2008 foi puxado especialmente pela atividade de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que responderam por 3,4 pontos porcentuais, ou 41% da expansão total do comércio nessa base comparação.

Fonte: Agência Estado

Em janeiro, vendas do varejo cresceram 1,4% e receita nominal, 2,1%

Ambas as taxas foram em relação a dezembro, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com janeiro de 2008, o volume de vendas e a receita nominal cresceram 6,0% e 11,9%, respectivamente. Nos últimos doze meses, volume e receita acumularam crescimento de 8,7% e 14,7%.

O Comércio Varejista do País, após um trimestre negativo, inicia 2009 com crescimento das taxas ajustadas sazonalmente (com relação ao mês anterior): 1,4% no volume de vendas e de 2,1% na receita nominal. Nas demais comparações, obtidas das séries sem ajuste, o volume de vendas cresceu 6,0% sobre janeiro de 2008, acumulando 8,7% nos últimos 12 meses. Já a receita nominal cresceu 11,9% e acumulou 14,7% nos últimos 12 meses.

Em janeiro, na ajuste com ajuste, cresceu o volume de vendas de sete das dez atividades pesquisadas. Veículos e motos, partes e peças (11,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (7,6%); Móveis e eletrodomésticos (7,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%); Tecidos, vestuário e calçados (2,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (–12,5%); Material de construção (-2,8%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,7%).

Santander incentivará aposentadoria

O Banco Santander vai adotar um programa de incentivo para aposentadoria para seus funcionários no Brasil, de acordo com o sindicato dos bancários de São Paulo.

Segundo o sindicato, o banco espera que o programa atinja até 5 mil funcionários do Santander e do Banco Real. O sindicato e os bancos estariam discutindo os termos da proposta.

O grupo tem um total de 53 mil empregados no Brasil.

Fonte: Dow Jones.

Petrobras e PDVSA adiam decisão sobre associação em refinaria em Pernambuco

Não está definida a participação da petrolífera estatal venezuelana PDVSA na Refinaria Abreu e Lima, do Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco. O ministro de Petróleo venezuelano e presidente da PDVSA, Rafael Ramirez no último dia 12 teve uma reunião com a Petrobras – que vem tocando sozinha o projeto – e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Após duas horas de conversas sem consenso, as duas petrolíferas adiaram a decisão para daqui a dois meses, assinando um termo aditivo de 60 dias ao contrato de associação que expiraria no dia 26 deste mês.

“O interesse de ambos os países se mantém, não há interesse de pontos de gista. Venezuela e Brasil pensam igual”, disse Lobão ao final da reunião. De acordo com o ministro, serão constituídas comissões mistas para estudar as questões de natureza legal que impedem a concretização da sociedade.

A parceria vem sendo negociada desde 2005. Em setembro passado, a Petrobrás e a PDVSA chegaram a concluir o acordo de acionistas, mas a assinatura do documento e o fechamento do negócio ainda dependem da definição de questões comerciais. O principal impasse refere-se à intenção da PDVSA de comercializar, no Brasil, sua parte na produção da refinaria. A intenção foi reafirmada por Rafael Ramirez ao chegar para a reunião no ministério de Minas e Energia.

Embora a entrada da estatal venezuelana na distribuição contrarie os interesses da Petrobras, o ministro Edison Lobão garantiu que não há impecilhos legais para a participação estrangeira nesse setor. “É perfeitamente possível dentro de regras estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A PDVSA terá que se submeter às regras internas brasileiras”, afirmou. Lobão lembrou, ainda, que empresas privadas já atuam no ramo da distribuição no Brasil, mas as regras da ANP exigem licitação.

Além de um acordo quanto à distribuição, falta definir ainda o contrato de compra do petróleo venezuelano e brasileiro que abastecerá a refinaria. “Há alguns problemas como questões ligadas aos cálculos que deverão ser feitos para efeito de pagamento do petróleo venezuelano. A Venezuela tem regras legais internas que conflitam com a legislação brasileira”, disse Lobão.

Fonte: Revista América

sexta-feira, 13 de março de 2009

Obras de refinaria no Maranhão começam este ano

O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quinta-feira, 12, que começarão neste ano os trabalhos de terraplanagem para a construção da refinaria do Maranhão, investimento de aproximadamente US$ 19 bilhões. Em discurso durante visita aos projetos da Odebrecht para formação de mão de obra para a construção da hidrelétrica de Santo Antonio, em Rondônia, o presidente reiterou seu discurso de que o Brasil combaterá a crise econômica investindo.

"Quanto mais o mundo tiver crise mais nós faremos investimentos. Essa crise se combate investindo. Se eu ouvisse o discurso da oposição ficaria amofinado e não investiria", disse.
Em seu discurso, o presidente lembrou das dificuldades para aprovar o projeto e conseguir as licenças ambientais para as hidrelétricas do Rio Madeira. "O processo é um verdadeiro inferno", disse o presidente, afirmando também que "no Brasil às vezes tem muita gente para destruir e poucos para construir".

Lula também fez um apelo ao presidente da Bolívia, Evo Morales, para que o país aprove o projeto, que já vem sendo discutido pelo dois países, de construir uma hidrelétrica binacional, no Rio Madeira, na divisa com Brasil e Bolívia. A usina ficaria rio acima de Santo Antonio e Jirau e teria capacidade para gerar 3 mil megawatts (MW).

Fonte: Agencia Estado

Lula: pacote habitacional sai em até dez dias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que anunciará em até dez dias o pacote de medidas para a construção de até um milhão de moradias no País. "Estou indo para os Estados Unidos na semana que vem, mas, na sexta-feira da próxima semana ou, no máximo, na outra segunda-feira, anunciaremos o programa, que será o mais ousado e corajoso programa habitacional do Brasil".

Ele lembrou que um mutuário da sua idade (63 anos) paga o equivalente a 37% da prestação a título de seguro de vida e aqueles com até 40 anos pagam 10%. "Vamos acabar com isso".

Lula também confirmou que os beneficiados que estão hoje pagando aluguel não vão acumular o gasto do aluguel com a prestação do imóvel. "Enquanto a pessoa paga aluguel e a chave não for entregue, pagará apenas taxa simbólica, de R$ 20 a R$ 30", disse Lula em discurso em um bairro da periferia de Porto Velho, no qual entregou a escritura definitiva para moradores que tinham regularização de seu imóvel pendente.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bovespa tem novo pregão de alta de 0,89%

Em Wall Street, o mercado financeiro segue em alta: Dow Jones subiu 3,46% e Nasdaq, 3,97%

A forte valorização nos mercados americanos arrastou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o território positivo nesta quinta-feira. Depois de apresentar alguma resistência à alta, os investidores foram às compras do final do pregão, levando o Ibovespa para cima dos 39 mil pontos pela primeira vez desde 19 de fevereiro.

Com destaque para as ações da Petrobras e dos bancos, o índice fechou com valorização de 0,89%, aos 39.151 pontos, e giro financeiro em R$ 4,15 bilhões. Na semana, o indicador acumula alta de 5,5%.

Em Wall Street, o setor financeiro foi o destaque de alta, ajudando na alta de 3,46% registrada pelo Dow Jones, que fechou aos 7.170 pontos. O S & P 500 avançou 4,07%, para 750 pontos e Nasdaq valorizou 3,97%, a 1.416 pontos.

Depois do Citigroup apontar alguma melhora neste começo de ano, anunciando lucro em janeiro e fevereiro, o presidente do Bank of America, Ken Lewis, disse que o banco terá lucro de US$ 50 bilhões, antes do pagamento de impostos e provisões, durante 2009. O executivo também estimou receita de US$ 100 bilhões. E o JP Morgan também anunciou recuperação financeira no começo do ano.

Segundo o diretor da Indusval Corretora, José Costa Gonçalves, é preciso "dar um desconto" para o mercado brasileiro, que já está com grande vantagem em comparação com os pares americanos. Enquanto o Ibovespa sobe 4,2% em 2009, o Dow Jones, por exemplo, ainda perde 18%.

Fora isso, diz Costa, os ganhos nos Estados Unidos estão um pouco exagerados. Para o especialista, cabe cautela com as notícias envolvendo lucro nos bancos americanos.
A grande pergunta, segundo o diretor, é onde foram parar os ativos podres. Cabe lembrar também que as previsões do Citi e do Bank of America não trouxeram estimativas sobre baixas contábeis e provisões, o que pode consumir todo e qualquer ganho das instituições.

Ainda de acordo com Costa, o fraco desempenho das ações da Vale impediu um alta maior do Ibovespa. Refletindo notícias de menor crescimento na produção industrial chinesa, alguns metais perderam valor no mercado externo, prejudicando também as ações relacionadas. O papel PNA da Vale caiu 1,38%, para R$ 27,10, e o ativo ON cedeu 1,73%, para R$ 31,66.
Liderando os ganhos, Petrobras PN subiu 1,24%, para R$ 27,55. Costa aponta para o preço do petróleo, que disparou 11% em Nova York, para US$ 47,03.

Os dois papéis ganham mais destaque em função do vencimento de opções sobre ações que acontece na segunda-feira.

Os bancos seguiram os pares externos e registram valorização. Bradesco PN ganhou 2,62%, a R$ 21,86, Itaú PN subiu 2,58%, para R$ 23,85, e Banco do Brasil ON valorizou 1,34%, a R$ 14,32.
Destaque de alta para Embraer ON, que avançou 9,16%, para R$ 6,91. As fabricantes de papéis também foram algo de recompra depois das perdas recentes, com Aracruz PNB subindo 7,69%, a R$ 1,40. VCP PN teve acréscimo de 7,62%, a R$ 9,46.

Na ponta vendedora, Ultrapar PN caiu 3,40%, para R$ 57,81 - a empresa apresentou resultado menor do que o esperado para o trimestre. Klabin PN, que chegou a operar em alta, caiu de 1,78%, para R$ 2,75. A fabricante de papel e celulose reportou prejuízo líquido de R$ 314,2 milhões para o quarto trimestre de 2008, contra um lucro de R$ 53 milhões em igual período de 2007. Perdas cambiais explicam o fraco resultado.

Fora do índice, a ação ON da Fertilizantes Heringer desabou 24%, para R$ 2,85. A empresa teve prejuízo de R$ 278 milhões no quarto trimestre, perda maior do que a estimada e ampliada por perdas com variações cambiais.

Fonte: Valor Econômico

Quase 80% dos reajustes salariais superaram inflação

Em 2008, 78% dos reajustes salariais no país tiveram ganho real, ficando acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Essa percentagem sobe para 88% quando considerados os reajustes que igualaram ou superaram a variação desse índice de inflação.

A proporção de reajustes reais, porém, ficou abaixo da registrada em 2007, quando 87,7% das negociações resultaram em aumentos acima da inflação. Para o Dieese, o recuo visto em 2008 se deve à aceleração da inflação - o que eleva os percentuais de reajuste real. Em 2008, o INPC acumulou variação de 6,48% e, em 2007, subiu 5,16%, por exemplo. Vale lembrar que a pesquisa do Dieese considera o INPC acumulado nos 12 meses anteriores à data-base da categoria.

Por setores econômicos, a Indústria foi o que teve maior número de negociações com ganho real, com 87% da categoria se encaixando nesse perfil. Na Comércio 85% tiveram ganho real e, nos Serviços, apenas 61%. Dentre os reajustes com ganho real, 35% deles (246) tiveram taxa de aumento entre 0,01% e 1,0% acima da variação do INPC.

Fonte: Dieese

Emprego na indústria recua 1,3% de dez a jan

Foi a quarta queda consecutiva na comparação mês/mês anterior, na série livre dos efeitos sazonais. Frente a janeiro de 2008, houve retração de 2,5%, segunda taxa negativa consecutiva e a menor da série histórica iniciada em 2001. O acumulado nos últimos 12 meses (1,6%) desacelerou e atingiu sua marca mais baixa desde setembro de 2007 (1,5%). O número de horas pagas ficou negativo pela quarta vez consecutiva, tanto em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal (-1,8%), quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior (-3,6%), sendo esta a menor taxa da série histórica. A folha de pagamento real sofreu queda de 1,2% frente a dezembro de 2008 (com ajuste sazonal), mas avançou 1,2% sobre janeiro de 2008, sendo este o menor resultado desde dezembro de 2006 (0,5%).

No indicador mensal, o contingente de trabalhadores foi 2,5% menor do que em janeiro de 2008, com decréscimos na maioria (13 dos 14) dos locais e em doze dos dezoito ramos pesquisados. A redução no emprego em São Paulo (-2,1%), região Norte e Centro-Oeste (-4,5%), Paraná (-4,5%) e Santa Catarina (-3,5%) exerceram as pressões mais significativas no total do país. Nesses estados, os segmentos que mais contribuíram para a redução do emprego foram: vestuário (-12,3%) e produtos de metal (-6,4%) na indústria paulista; madeira (-19,3% e -24,1%) e vestuário (-15,8% e -17,1%), respectivamente, no Norte e Centro-Oeste e no Paraná; e vestuário (-13,8%) e outros produtos da indústria de transformação (-15,3%), na indústria catarinense.

Em termos setoriais, no total do país, os principais impactos negativos na média global foram vestuário (-8,2%), calçados e artigos de couro (-10,3%) e madeira (-13,3%). Vale destacar que os setores de meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações e máquinas e equipamentos, que vinham com clara redução no ritmo de expansão no final do ano passado, em janeiro apresentaram taxas negativas: -1,9%, -0,3% e -0,7%, respectivamente. Em sentido contrário, minerais não-metálicos (3,2%), refino de petróleo e produção de álcool (10,5%) e papel e gráfica (1,9%) exerceram as pressões positivas mais importantes.

Fonte: IBGE

Crise se faz sentir por 80% das indústrias

Pesquisa feita pela CNI com 431 empresas, sendo 75 de grande porte, 147 de médio e 209 de pequeno, distribuidas nos 24 estados e no Distrito Federal e em 30 setores industriais. Mostra que, para mais da metade deles, os impactos da crise internacional sobre as indústrias aumentaram no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2008. Além disso, o levantamento divulgado hoje revela que os impactos da crise sobre a economia brasileira também cresceram no mesmo intervalo de comparação, na avaliação de quatro entre cinco empresários.

Segundo os resultados da Consulta Empresarial 17% dos entrevistados disseram que os efeitos sobre as próprias empresas industriais aumentaram muito. Outros 38% disseram que os impactos sobre as empresas aumentaram no período. Para 35% deles, os impactos se mantiveram nesse intervalo de comparação, enquanto que para 8% diminuíram e para 2% diminuíram muito.Em relação aos efeitos da crise sobre a economia brasileira, 58% responderam que eles aumentaram e 21% que aumentaram muito no primeiro trimestre de 2009 ante o último trimestre do ano passado. Para 13% deles, os impactos foram semelhantes. Outros 7% responderam acreditar que os efeitos sobre a economia do País diminuíram e 0,5% avaliaram que diminuíram muito (0,7% não souberam avaliar).

Em relação às medidas tomadas pelas empresas para driblar a crise, 54% dos entrevistados responderam que demitiram empregados ou que suspenderam serviços terceirizados. Mais da metade (53%) disseram que suspenderam contratações planejadas, 32% informaram que concederam férias coletivas e 27% disseram ter adotado banco de horas. A pergunta foi feita para aquelas empresas que já adotaram alguma medida e permitia múltiplas respostas.Sobre a possibilidade de adoção de outras ações para conter os efeitos da crise, 36% das que informaram que vão adotar alguma precaução responderam que vão demitir empregados ou suspender serviços terceirizados. Outros 24% disseram que vão diminuir a jornada de trabalho e os salários e 22% responderam que vão suspender contratações.

Bancos baixam juros a partir de 16/03

Vários bancos anunciaram a redução dos juros cobrados em modalidades de crédito após a decisão do Copom do Banco Central (BC) de reduzir a Selic de 12,75% para 11,25%.
O Bradesco reduziu para os clientes pessoa física a taxa de juros mínima do cheque especial de 4,78% ao mês para 4,70% ao mês, e a máxima de 8,56% ao mês para 8,44% ao mês. No crédito pessoal, a taxa de juros mínima caiu de 3,31% ao mês para 3,26% ao mês, e a máxima passou de 5,91% ao mês para 5,81% ao mês.

Na modalidade CDC Veículos, a taxa mínima passou a ser de 1,55% ao mês. Antes da decisão do Comitê era de 1,62% ao mês. E a máxima foi reduzida de 2,68% ao mês para 2,62% ao mês. A modalidade Leasing Veículos também teve suas taxas reduzidas. Para empresas, a taxa mínima da linha de capital de giro caiu de 2% ao mês para 1,98% ao mês e de 5,04% ao mês para 5,02% ao mês na máxima. Os juros da linha de antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão de crédito foram reduzidos de 2,49% ao mês para 2,37% ao mês na mínima, e de 4,52% ao mês para 4,40% ao mês na máxima. Unibanco irá reduzir também no crédito pessoal parcelado (CPP) e no cheque especial, para pessoa física.

Para empresas, serão diminuídas as taxas máximas cobradas no cheque especial e na linha de financiamento de capital de giro (Unigiro). A redução será de 0,12 ponto percentual sobre as taxas mensais, o que corresponde ao repasse integral do corte de 1,5 ponto percentual efetuado na Selic, que é anual. Os novos valores terão validade a partir da próxima segunda-feira (16/03).

O Banco do Brasil anunciou a redução dos encargos financeiros praticados em diversas linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas são válidas a partir amanhã. " A nova redução dá prosseguimento à estratégia do BB de diminuir gradualmente as taxas de juros de suas operações de crédito" , diz nota da instituição. Desde novembro, realizou quatro reduções de encargos de suas principais linhas de crédito destinadas a pessoas físicas e jurídicas. Com relação ao crédito destinado às empresas, destaca-se a redução no cheque ouro empresarial, cujas taxas mínimas passaram de 5,23% ao mês para 5,11% e as máximas de 7,81% para 7,69%.

O Itaú também anunciou redução das taxas máximas de produtos para pessoas física e jurídica, repassando a seus clientes o corte da taxa Selic. Serão beneficiados os clientes que utilizam o empréstimo pessoal parcelado (Crediário Automático para PF e Giropré PJ) e o cheque especial. "Acreditamos que estamos dando nossa contribuição para o estímulo à atividade econômica no Brasil. Ao reduzir novamente suas taxas de juros, o Itaú reforça seu compromisso com o desenvolvimento do País incentivando a expansão da oferta de crédito", afirmou o presidente da instituição, Roberto Setubal. O corte de 1,5 ponto no juro básico, impensável há uma semana, não tirou o Brasil da liderança isolada entre os maiores pagadores de juros reais do mundo. Segundo o ranking elaborado pela consultoria UP Trend, a taxa acima da inflação prometida para os próximos 12 meses está em 6,5%. A Hungria vem em segundo, com 6,2%, seguida da Argentina, com 4,3%.

Fonte: Valor Econômico

Podcast fusão bancos Itaú e Unibanco

Podcast fusão do Unibanco e Itaú, por Época Negócios.

http://podcastmp3.globo.com/jornalismo/epoca_negocios_por_tras_da_reportagem/2008/11/28/EFDT_A_918077_ffpod.mp3

Bill Gates volta a ser o homem mais rico do mundo

O primeiro lugar na lista dos homens mais ricos do mundo voltou a ser do fundador da Microsoft, Bill Gates. Depois de cair para a terceira possição no ano passado, ao ser ultrapassado por Warren Buffet e Carlos Slim, este ano Gates retomou o posto ao contabilizar uma fortuna de US$ 40 bilhões de dólares. Warren Buffet ficou em segundo, com US$ 37 bilhões de dólares debaixo do colchão. E o mexicano Carlos Slim, foi o terceiro, com US$ 35 bilhões.

A lista de 400 nomes também traz brasileiros. Ao todo são 14. Os mais bem colocados são Eike Batista, o 61º colocado (US$ 7,5 bilhões), Joseph Safra, 62º (US$ 7 bilhões), Jorge Paulo Lemann, 92º (US$ 5,3 bilhões), Aloysio Andrade Faria, 196º (US$ 3,1 bilhões), Dorothéa Steinbruch e família, 205º (US$ 3 bilhões), Antônio Ermírio de Moraes e família, 224º (US$ 2,8 bilhões) e Marcel Hermann Telles, 285º (US$ 2,4 bilhões).

Fonte: Época Negócios

Banco Central define datas de desembolso de empréstimos

O Banco Central decidiu hoje definir as novas datas de desembolso dos empréstimos em moeda estrangeira com recursos das reservas internacional para a rolagem de compromissos da dívida externa de empresas brasileiras não-financeiras e financeiras. Os novos dias são:- 20 e 31 de março; - 15 e 30 de abril; - 15 e 29 de maio; - 15 e 30 de junho.

No dia 13 de março, o Banco Central não fará desembolso por não ter recebido propostas formais. Há, entretanto, uma demanda estimada por esta linha de empréstimos em moeda estrangeira de US$ 2,5 bilhões. Diariamente, o banco vem recebendo consultas dos interessados em participar do programa. O programa contempla os vencimentos de dívida externa do período entre outubro de 2008 e dezembro deste ano.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Selic cai para 11,25%, o menor nível de juro básico do País

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic, a taxa básica de juros da economia, em 1,5 ponto porcentual. Com isso, o juro básico foi para 11,25% ao ano, o menor patamar da história, ainda que já tenha sido verificado em setembro de 2007.
O mercado já considerava um corte de 1,5 ponto como projeção conservadora. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre do ano passado, que caiu 3,6%, mais do que o esperado, aumentou a expectativa de uma redução significativa dos juros.

Nesta quarta, favoreceu este movimento a deflação de 0,45% do Índice Geral dos Preços de Mercado (IGP-M) na primeira prévia do mês, pior do que a mediana das previsões dos analistas (-0,13%) e inversa ao resultado positivo de 0,42% de igual prévia em fevereiro.

O índice endossou a percepção de que a inflação não representa empecilho para o afrouxamento da política monetária, embora o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, de 0,55%, tenha acelerado em relação a janeiro (0,48%), mas não surpreendeu porque veio em linha com a mediana da pesquisa AE Projeções.

Antes da decisão do Copom, de um grupo de 60 instituições consultadas, 13 mantiveram-se com a estimativa de corte de 1 ponto porcentual e algumas (três casas) arriscaram aposta mais agressiva, de 2 ponto porcentual. A maioria das previsões, no entanto, estava concentrada na redução de 1,5 ponto porcentual. Tem ainda três instituições que cederam aos fatos e elevaram as apostas, mas com menos intensidade, para 1,25 ponto.

A reação ao Copom deve dominar o mercado amanhã e pode ser potencializada pelo anúncio do Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo, da FGV, referente a fevereiro. Ainda, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga, às 15 horas, o resultado de uma Consulta Empresarial sobre os efeitos da crise econômica sobre a indústria brasileira.

Fonte: Agência Estado

Calçadistas ameaçam demissões e pedem ajuda contra China

Abicalçados disse que indústria poderá ter nova rodada de demissões se importações continuarem a crescer

A indústria de calçados poderá promover uma nova rodada de demissões se o governo não tomar providências contra as importações do produto da China. Esse foi o recado levado nesta qurta-feira, 11, ao ministro da Indústria e Comércio, Miguel Jorge, pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso. No último trimestre de 2008, o setor dispensou 42 mil trabalhadores.

"Esse surto de demissões, quando 13% dos funcionários perderam o emprego, poderá acontecer de novo no curto prazo se as importações continuarem a crescer", afirmou à Agência Estado após o encontro com o ministro. Segundo ele, o quadro atual requer uma ação de emergência.

A Abicalçados pediu no ano passado a abertura de investigação por prática de dumping contra as importações chinesas de calçados. Cardoso acredita que a adoção de medidas antidumping pode dar fôlego ao setor. Segundo os dados da entidade, as importações de calçados da China cresceram 47%, passando de US$ 209 milhões, em 2007, para US$ 307 milhões em 2008. A expectativa dos empresários é que as compras cheguem a US$ 464 milhões em 2009, o que representaria um aumento de 231% em quatro anos.

Em setembro do ano passado, o setor empregava 336 mil pessoas. Em dezembro, o total caiu para 294 mil funcionários. Cardoso disse que, no último trimestre do ano passado, as demissões foram muito concentradas nas pequenas e médias indústrias. Agora, segundo ele, as grandes empresas que estão chegando ao seu limite. "As empresas estão se afogando em estoques e em férias coletivas", afirmou. Cardoso disse que a sua indústria - a Vulcabras/Azaléia - já concedeu férias que iriam vencer apenas em 2010.

Argentina
Ele disse que o ministro Miguel Jorge não tinha conhecimento da situação atual e prometeu buscar uma solução. Outra reclamação do setor é em relação à perda de mercado na Argentina para produtos da China. Pelos dados da Secretaria de Comércio Exterior, em fevereiro, a Argentina importou 347 mil pares de calçados do Brasil, contra 507 mil que vieram da Ásia.

Cardoso disse que o governo argentino parou de conceder licenças de importação para os calçados brasileiros. O setor assinou um acordo de limitação de exportações há quatro anos com a condição de que as licenças de importação fossem concedidas em até 60 dias, como mandam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e de que não houvesse desvio de comércio. O presidente da Abicalçados informou que houve uma queda 51% nas exportações de calçados brasileiros para Argentina em fevereiro deste ano ante o mesmo mês de 2008.

"Isso requer que os governos tomem medidas de reação a essa concorrência desleal que fere as regras da OMC", afirmou. Assim como o Brasil, a Argentina também tem um processo de investigação de dumping contra os calçados chineses. "A colocação de cotas ou de sobretaxas pelos dois países diminuiria muito a temperatura nas relações bilaterais no setor de calçados", avaliou Cardoso. Ele espera que uma solução possa ser discutida na reunião bilateral marcada para a próxima semana em São Paulo. "Sou otimista no sentido de que se possa ter um bom acordo para os dois países."

Fonte: O Estado de S.Paulo

Bovespa melhora no final, mas garante alta de apenas 0,03%

Em um pregão marcado por oscilações e com poucas notícias, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) escapou da queda na hora final, influenciada pelas bolsas de Nova York. As bolsas norte-americanas estiveram mais firmes em garantir os ganhos nesta sessão, e receberam um incentivo extra no final da tarde, com declarações sobre os resultados do JPMorgan. A Bolsa doméstica, que recuava, seguiu a melhora e virou.

O Ibovespa terminou a sessão com ligeira alta, de 0,03%, aos 38.804,80 pontos. Na mínima, tocou os 38.238 pontos (-1,43%) e, na máxima, os 39.310 pontos (+1,33%). No mês, a Bolsa acumula elevação de 1,63% e, no ano, de 3,34%. O giro financeiro totalizou R$ 3,626 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois dos ganhos fortes da véspera, os investidores passaram boa parte do pregão à procura de justificativas para continuar a comprar papéis, mas o dia hoje foi relativamente fraco lá fora. Até o final da tarde, as ordens de compras ainda ecoavam as declarações da véspera do CEO do Citigroup, Vikram Pandit. Cerca de uma hora antes de o pregão terminar, a cadeia de notícias CNBC soltou uma informação sobre os resultados do JPMorgan, dando um fôlego extra às bolsas norte-americanas. A Bovespa acompanhou.

O executivo-chefe do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse que o banco foi lucrativo em janeiro e fevereiro, segundo a CNBC. O teor das declarações foi muito semelhante às feitas ontem pelo executivo-chefe do Citigroup. Embora pareça favorável, o mercado quer ver os números de fato para então decidir por si só o que fazer. Mas até que isso aconteça, mais uma vez se garantiu comprando - hoje com menos desespero.

Dow Jones fechou em alta de 0,06%, aos 6.930,40 pontos, S&P teve alta de 0,24%, aos 721,36 pontos, e Nasdaq subiu 0,98%, aos 1.371,64 pontos. As ações do JPMorgan fecharam em alta de 4,62% e as do Citigroup, de 6,21%. Bank of America avançou 2,92%.

As principais bolsas europeias também subiram nesta quarta-feira, dando continuidade aos ganhos da sessão de ontem. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve valorização de 0,39% e fechou em 2.674,20 pontos. Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax avançou 0,70% e fechou em 3.914,10 pontos.

Destaques no mercado interno
No Brasil, os investidores estrangeiros estiveram atuantes hoje, sustentando principalmente os papéis da Petrobras. Com isso, as ações da estatal fecharam na contramão do petróleo, em alta de 0,63% a ON e 0,52% a PN. Na Nymex, o contrato para abril terminou com baixa de 7,39%, a US$ 42,33.

A redução nos preços do petróleo foi motivada pelos estoques semanais do produto. Segundo o Departamento de Energia dos EUA (DOE), houve avanço de 749 mil barris na semana encerrada em 6 de março, para 351,339 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil barris por parte de analistas.

Vale também conseguiu descolar-se da queda dos metais e subiu favorecida pelas compras de estrangeiros e pelo aumento das importações de commodities metálicas pela China. Vale ON, +1%, e PNA, +0,40%. O governo de Pequim anunciou que as compras de minério de ferro totalizaram 46,74 milhões de toneladas métricas em fevereiro, com expansão de 43,2% ante janeiro e de 22,4% ante fevereiro de 2008, dado que reforça a percepção do mercado de que o país atuou para ampliar seus estoques. As importações de cobre aumentaram 41,5% em fevereiro ante janeiro.

Segundo um operador, o mercado doméstico ainda trabalhou na expectativa da reunião do Copom, que só vai repercutir nos negócios nesta quinta-feira. Depois dos dados ruins do PIB, cresceram as apostas de corte de 1,5 ponto porcentual da taxa Selic, embora não tenha sido descartada uma redução ainda mais ousada, de 2 pontos.

Amanhã, a agenda está mais forte em eventos nos EUA, com destaque para as vendas no varejo, estoques de empresas e pedidos de seguro-desemprego. No Brasil, destaque para o sinalizador da produção industrial e a pesquisa industrial de emprego e salário.

Fonte: Agência Estado

Ceará cresce acima da média nacional em 2008

O destaque na economia cearense foi o segmento da agropecuária

A economia cearense fechou o ano de 2008 com um crescimento acima da média nacional de 4,7% a preços básicos, registrando uma taxa de 6,5%, sobre o ano de 2007. No quarto trimestre/2008, a elevação foi de 5,0%. Em termos de valores a economia cearense gerou uma receita de R$ 56,93 bilhões, correspondendo a um per capita de R$ 6.860,02. O crescimento da economia cearense é resultado do desempenho positivo dos três setores: agropecuário, indústria e serviços.

O setor agropecuário apresentou expansão de 24,59%, com relação a 2007. A indústria fechou o ano com uma taxa de 5,51% e o setor de serviços, com maior participação na economia do Estado, em torno de 70%, registrou uma variação positiva de 5,21% em relação a 2007.
Apesar do cenário econômico mundial, a economia cearense manteve o bom desempenho que vinha obtendo nos últimos anos, isso devido ao aquecimento da demanda doméstica, sobretudo ao comércio interno e externo, que tem incentivado a expansão de emprego. Os números do PIB do Ceará foram anunciados nesta quarta-feira (11), na sede do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (IPECE), pelo diretor-geral em exercício, Marcelo Ponte, e a economista Eloísa Bezerra.

O crescimento de 24,59% da agropecuária, em 2008, quando comparado a 2007, foi influenciado pelos resultados das lavouras, com destaque para a castanha (126,59%), milho (109,85%) e feijão (95,15%), citando as mais importantes. Quanto à produção animal, o destaque foi para o aumento da produção de leite (9,00%) e aves (6,13%). A produção de frutas, também, vem apresentando bons resultados, dado a prática de uma agricultura diferente da tradicional, introduzindo tecnologia na produção de culturas como a melancia, mamão, banana e abacaxi.O desempenho da agricultura cearense deveu-se as condições climáticas favoráveis, com inverno regular beneficiando a produção principalmente do milho, feijão, mandioca, do acesso a sementes selecionadas, principalmente de feijão, algodão e milho.

A indústria cresceu 5,5%, influenciada pelos comportamentos positivos dos serviços industriais de energia, água e gás (8,5%), seguidos da construção civil, com uma elevação de 7,8%, e a indústria de transformação, com uma taxa de 3,9%. O desempenho da Produção Industrial do Ceará, em 2008, foi influenciado principalmente pelo comportamento da produção na indústria de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos (17,5%), produtos químicos (17,3%) e alimentos e bebidas (11,5%), metalúrgica básica (5,9%) e vestuário e acessórios (5,2%). A indústria têxtil, porém, uma das mais importantes do Ceará, vem apresentando queda e no ano de 2008, a taxa foi negativa de 8,6%, com relação a 2007.

Em 2008, o PIB a preços básicos do setor de serviços apresentou um crescimento de 5,2% em relação a 2007. Dentre os segmentos que compõem os serviços, os setores de alojamento e alimentação (11,8%) e o comércio (9,6%) foram os que registraram as melhores taxas de crescimento, sobre 2007.

O volume de vendas varejistas do Ceará tem apresentado, ao longo do ano, resultados positivos, acumulando no ano um crescimento de 8,0% sobre o resultado de 2007. No ano, todas as atividades varejistas ampliaram suas vendas em relação a 2007. O resultado do volume de vendas do Ceará vem sendo impulsionado principalmente pelas vendas de bens com maior valor agregado, como equipamentos e materiais para escritório e informática, veículos e motos, móveis e eletrodomésticos. A razão do aumento de vendas destes segmentos consiste na trajetória crescente do volume de crédito à pessoa física.

O ano de 2008 foi favorável para o turismo cearense como mostram alguns de seus principais indicadores, como a demanda turística, via Fortaleza, que se apresentou positiva de 4,4%, em relação à demanda de 2007, significando um contingente de 2,17 milhões de visitantes ao Ceará. O mesmo comportamento foi verificado na demanda hoteleira que registrou uma variação positiva de 3,4% na mesma comparação, o que possibilitou uma taxa de ocupação de 57,3% contra 55,4% indicada em 2007. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIB-CE), os workshops realizados em Fortaleza deram um impulso positivo às atividades turísticas cearenses.

As exportações cearenses, ao longo de 2008, registraram uma trajetória crescente, com uma receita de US$ 1,28 bilhão, em 2008, significando um crescimento de 11,2%, com relação a igual período de 2007. Por seu turno, as importações de 2008 atingiram o valor de US$ 1,56 bilhão, e uma expansão de 10,7%. Como resultado, o saldo da balança comercial cearense apresentou um déficit de US$ 281,59 milhões. Embora a balança comercial tenha apresentado saldos negativos nos últimos três anos, os motivos são justificáveis, dado que as importações cresceram em ritmo mais acelerado que as exportações (2006 cresceram 86,6% e em 2007, 28,2%), em virtude das compras de bens de capital efetuadas pelas empresas, que apostaram em crescimento da economia cearense nestes anos. Vale salientar, que a Conta Corrente do Comércio, ou seja, o somatório das exportações e das importações ultrapassou ao valor obtido em 2007 (US$ 2,56 bilhões), US$ 2,84 bilhões.

Em 2008, o mercado de trabalho do Ceará, impulsionado pelo ritmo de crescimento da economia estadual, gerou 41.441 empregos, superando as vagas criadas em 2007, de 39.722 empregos, e constituindo-se no melhor resultado desde 1999, primeira divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O comportamento do trabalho no Ceará, no acumulado de 2008, foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que criou 16.236 novos empregos, seguido do comércio (11.673 empregos); da indústria de transformação (6.716 empregos), e construção civil (3.344 empregos).

Fevereiro tem mais cheques honrados

O volume de cheques honrados em fevereiro apresentou elevação no mês de fevereiro, apontou pesquisa da Telecheque divulgada nesta quarta-feira. Segundo a empresa de análise de crédito, do total de cheques emitidos, 96,96% foram honrados no mês passado-- avanço de 2,71 pontos percentuais sobre fevereiro do ano passado e de 0,28 ponto percentual sobre janeiro.

Impostos atingiram 36,56% do PIB em 2008

A carga tributária brasileira atingiu 36,56% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2008, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Com isso, a participação dos impostos no total produzido no país apresentou alta de 1,02 ponto percentual sobre 2007, quando fechou em 35,54% do PIB. O montante de impostos arrecadados em 2008 foi de R$ 1,056 trilhão, enquanto o PIB ficou em R$ 2,889 trilhão. Segundo as contas do IBPT, cada brasileiro pagou cerca de R$ 5.572 em impostos em 2008, contra R$ 4.920 no ano anterior.

Mercado brasileiro espera Copom

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) não sustentou o tom positivo visto na abertura e registra perdas modestas na jornada desta quarta-feira. O mercado brasileiro opera à espera do Copom (Comitê de Política Monetária), que decide hoje a nova taxa básica de juros do país. O câmbio cede para R$ 2,33. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, tem leve alta de 0,02%, aos 38.801 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,60 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,15%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,339, o que representa um decréscimo de 0,42% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 431 pontos, número 1,14% abaixo da pontuação anterior.

Financiamento ao mutuário terá seguro, diz Dilma

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) afirmou nesta quarta-feira que o programa de habitação a ser lançado nos próximos dias pelo governo promoverá o financiamento direto ao mutuário com a inclusão de um seguro de vida para os beneficiados. Segundo a ministra, o programa a ser lanaçado prevê "subsídios pesadíssimos". O objetivo, segundo ela, é assegurar que os trabalhadores com renda inferior a dez salários mínimos tenham condições de adquirir um imóvel. Segundo a ministra, o programa é uma das ações que visam combater os impactos da crise financeira internacional e a elevação das taxas de desemprego no país.

Em fevereiro, INPC fica em 0,31%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,31% em fevereiro, bem abaixo do resultado de 0,64% de janeiro. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o INPC ficou em 0,95%. Considerando os últimos doze meses, com 6,25%, o resultado situou-se abaixo da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (6,43%). Em fevereiro de 2008, o INPC foi 0,48%. O menor resultado ocorreu em Fortaleza (-0,13%).

Dentre os índices regionais, Recife (0,85%) apresentou o maior resultado, em razão, principalmente, das tarifas dos ônibus urbanos (4,88%), gasolina (2,35%) e álcool (5,88%).

Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro a 28 de janeiro (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Em fevereiro, IPCA fica em 0,55%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de fevereiro apresentou variação de 0,55% e ficou 0,07 ponto percentual acima da taxa de 0,48% registrada em janeiro. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o IPCA ficou em 1,03%. Considerando os últimos doze meses, o resultado situou-se em 5,90%, pouco acima da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (5,84%). Em fevereiro de 2008, a taxa havia ficado em 0,49%.

Educação, com alta de 4,77% e contribuição de 0,33 ponto percentual, foi responsável por 60% do índice de fevereiro. Refletindo os reajustes típicos do início do ano, os aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal ficaram em 5,64%, com 0,27 ponto percentual de contribuição. Regionalmente, o aumento nas mensalidades dos cursos de ensino formal variou de 4,67% (Curitiba) a 7,79% (Recife), não ocorrendo variação em Fortaleza, em razão do período de reajuste no estado ser diferenciado. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.), a variação foi de 5,88%.

Enquanto os preços dos alimentos haviam subido 0,75% em janeiro, a variação baixou para 0,27% em fevereiro. Vários produtos desaceleraram ou tiveram queda de preços como tomate, seguido de feijão carioca, carnes, frango, frutas, arroz e pão francês.

Nos produtos não alimentícios, a taxa de 0,63% ficou acima dos 0,40% de janeiro, em consequência da alta sazonal de Educação.

A maior parte de produtos e serviços pesquisados apresentou desaceleração de preços de janeiro para fevereiro, a exemplo dos Transportes (de 0,35% para 0,24%), que tiveram influência da menor variação das tarifas dos ônibus urbanos (de 3,24% para 1,03%). O Vestuário (de 0,05% para -0,24%) foi o único a apresentar deflação. Dentre os índices regionais, Recife (0,87%) apresentou o maior resultado, em razão, principalmente, das tarifas dos ônibus urbanos (4,88%), gasolina (2,35%) e álcool (5,88%). Fortaleza (0,02%) ficou com o menor resultado. O IPCA de Fortaleza variou no primeiro bimestre 0,17%.

Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletadas no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro a 28 de janeiro (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

IBGE divulga Índice Nacional da Construção Civil

Em fevereiro, O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou, em fevereiro, variação de 0,32%, pouco abaixo da taxa registrada em janeiro (0,39%). No ano de 2009, o acumulado está em 0,71%; e, nos últimos 12 meses, em 11,55%. A variação atual ficou 0,11 ponto percentual abaixo da de fevereiro de 2008 (0,43%); nos últimos 12 meses, a taxa (11,55%) também está menor do que os 11,68% dos 12 meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 679,41 (janeiro) para R$ 681,58 (fevereiro), sendo R$ 399,70 relativos aos gastos com materiais; e R$ 281,88, com a mão-de-obra. Os custos regionais por metro quadrado foram R$ 721,35 no Sudeste; R$ 680,98 no Norte; R$ 671,58 no Sul; R$ 650,37 no Centro-Oeste; e R$ 638,27 no Nordeste.

A parcela dos materiais teve alta de 0,49% em fevereiro, mantendo, assim, a trajetória de desaceleração observada desde outubro do ano passado. A componente mão-de-obra também recuou, com taxa de 0,08% em fevereiro contra 0,18% de janeiro. Ambos os resultados ficaram abaixo também daqueles registrados em fevereiro de 2008 (0,67% e 0,10%, respectivamente).
No ano de 2009, a alta dos materiais atingiu 1,02%; e, em 12 meses, chegou a 13,42%. Nesses mesmos períodos, a mão-de-obra registrou acumulados de 0,27% e 9,01%.

Exportações da China despencam 25% em fevereiro

As exportações da China caíram 25,7% em fevereiro, atingindo US$ 64,9 bilhões, enquanto as importações caíram 24,1%, somando US$ 60,1 bilhões. O resultado, que derrubou a Bolsa de Valores de Xangai, é consequência direta da queda na demanda da economia mundial, causada pela crise financeira, informou nesta quarta-feira (11/03) o Ministério do Comércio. O superávit comercial da China ficou assim em US$ 4,8 bilhões em fevereiro, comparado aos US$ 39,1 bilhões em janeiro.

De acordo com comunicado do governo chinês, a queda na economia mundial ainda indica que os produtos chineses sofrerão os efeitos por algum tempo. Para o Ministério do Comércio, o “cenário é ameaçador” para o setor nos próximos meses.

Para os analistas ouvidos pela BBC, o resultado deve aumentar a pressão sobre o governo chinês de aprovar um pacote de estímulo econômico para amainar os efeitos da crise no país.
No final de fevereiro, o governo já havia anunciado um plano de cortar impostos e investir em infraestrutura no valor de US$ 586 bilhões.

Os investimentos em construção de estradas, rodovias, estradas de ferro e instalação elétrica aumentaram 26,5% entre janeiro e fevereiro frente ao mesmo período em 2008.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou uma meta de crescimento de 8% para a economia da China em 2009, mas a expectativa é que esse número fique mais próximo de 5%.

terça-feira, 10 de março de 2009

Bird vai emprestar R$ 1,3 bi para projetos ambientais

O Banco Mundial (Bird) aprovou um empréstimo de R$ 1,3 bilhão para financiar projetos ambientais no Brasil. É o maior montante de crédito já repassado pela instituição ao país. De acordo com o Banco Mundial, o dinheiro deverá ser investido em setores como manejo florestal, energias renováveis e preservação dos recursos hídricos.

A operação, chamada de Empréstimo Programático de Políticas de Desenvolvimento em Gestão Ambiental Sustentável, foi negociada entre o banco e equipes das áreas econômica e ambiental do governo e será dividida em duas etapas.

Além do empréstimo anunciado hoje, que será pago em duas parcelas, o Banco Mundial e o governo brasileiro negociarão um segundo repasse até o fim de 2009. O Brasil terá até 20 anos para o pagamento do empréstimo, que começará a ser feito após um período de carência de quatro anos.

O desmatamento da Amazônia, a falta de proteção ao que restou do bioma Mata Atlântica e questões relacionadas à qualidade e disponibilidade da água deverão ser os principais focos de investimentos, de acordo com o Banco Mundial.

A instituição espera que, além dos benefícios ambientais, medidas como o fortalecimento da Lei de Gestão de Florestas Públicas, a implementação do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água e expansão de políticas de saneamento também gerem impactos sociais.
A liberação efetiva dos recursos ainda depende de aprovação do Senado Federal, que avalia as operações de empréstimos internacionais ao país.

Fonte: Agência Brasil

Juros bancários recuam pelo 3º mês consecutivo

As taxas dos juros bancários tiveram leve recuo em março, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada nesta segunda-feira. Em queda pelo terceiro mês consecutivo, a taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,8% ao mês (recuo de 0,09% ante fevereiro) e a do cheque especial para pessoa física, em 9,17%, (0,01% menor). As dez instituições financeiras pesquisadas foram Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco. No empréstimo pessoal, a única redução da taxa partiu do Banco Real, que alterou de 7,35% para, 6,36% a.m.. No sentido contrário, somente o HSBC elevou a taxa, de 4,57% para 4,70% a.m..Os demais bancos mantiveram suas taxas.

Fonte: Folha Online

Venda de carros importados cresce 5% em fevereiro

As filiadas à Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (BMW, Chana, Chrysler, CN Auto, Dodge, Effa Motors, Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche, SsangYong e Suzuki) emplacaram em fevereiro último 2.005 unidades, 5,03% mais em relação ao mês de janeiro, quando comercializaram 1.909 veículos. Comparados aos dados de fevereiro do ano passado, os emplacamentos do mês passado significaram aumento de 38,1%, 2.005 unidades contra 1.451 veículos.


Assim, o fechamento do primeiro bimestre também apresentou taxa de crescimento em relação a igual período do ano passado. Nesses dois meses, as associadas à Abeiva emplacaram 3.914 unidades, 36,19% mais ante os 2.874 veículos de 2008.


O relatório de desempenho de vendas, no atacado – a venda realizada das importadoras para a rede de concessionárias –, das empresas filiadas à Abeiva, em fevereiro, também anotou crescimento de 9,24%. Foram comercializadas 2.046 unidades contra 1.873 veículos de janeiro. Em relação a fevereiro de 2008, o total representa um crescimento de 13%.


No varejo, o aumento foi de 3,36%: 1.998 unidades contra 1.933 de janeiro último. Na comparação com fevereiro de 2008, os números mostram aumento de 23,3% (1.998 unidades neste fevereiro contra 1.620 veículos em igual período do ano passado).


“Depois da queda de vendas no primeiro mês de 2009, em fevereiro conseguimos obter números favoráveis de comercialização, mas graças às negociações com as matrizes de nossas associadas e sucessivas promoções, baseando-se sempre na adoção da cotação média das moedas com as quais trabalhamos”, argumenta Jörg Henning Dornbusch, presidente da Abeiva.


Dornbusch afirma que a Abeiva ainda não fará projeções de vendas para 2009. “Esperamos que o Governo mantenha o bom senso de estender o benefício do IPI por mais três meses e torcer para que as vendas em 2009 fiquem, ao menos, iguais às do ano passado”, enfatiza.

Paraná tem maior produção industrial em janeiro

Entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente avançaram em 8 dos 14 locais pesquisados, com destaque para Paraná (6,8%), Pernambuco (6,4%), Santa Catarina (5,0%) e Rio Grande do Sul (3,6%), onde o crescimento foi acima da média nacional (2,3%). Os demais locais com taxas positivas nesse confronto foram São Paulo (2,2%), Minas Gerais (2,1%), região Nordeste (2,0%) e Pará (1,1%). Entre as áreas que reduziram a produção destacaram-se, com as quedas mais elevadas, Amazonas (-5,5%) e Espírito Santo (-4,6%).
Na comparação janeiro 09/ janeiro 08, entretanto, os índices regionais registraram queda generalizada, refletindo a ampliação do recuo na atividade industrial nacional – para o total do país, houve queda de 17,2% nessa comparação. Entre as áreas com taxas negativas mais acentuadas, figuraram Espírito Santo (-33,2%), Minas Gerais (-28,9%), Amazonas (-23,1%), Rio Grande do Sul (-20,3%) e São Paulo (-18,0%). Também com resultados negativos, porém acima da média nacional, ficaram Ceará (-5,3%), Goiás (-7,3%), Pará (-7,5%), Pernambuco (-7,5%), Paraná (-8,4%), região Nordeste (-10,7%), Santa Catarina (-11,6%), Rio de Janeiro (-13,0%) e Bahia (-16,8%).

Bradesco tem novo presidente

Luiz Carlos Trabuco Cappi, 57, assumiu hoje o comando da terceira maior instituição financeira do país, o Bradesco, prometendo um "retorno ao básico" no serviço bancário de varejo para prestar "atendimento de qualidade" a um público que emerge com a mobilidade social no país. "Vamos continuar fazendo o básico. O mundo de um modo geral está voltando ao básico. O básico o que é? É ter um relacionamento duradouro com a base de cliente. Temos um processo necessário de inovação e até de renovação, mas a característica da casa [Bradesco] é de continuidade", disse. Trabuco descartou desencadear uma nova política de aquisições, como a promovida por seu antecessor Marcio Cypriano no início da década, e afirmou não tem como meta pessoal fazer o Bradesco retomar a liderança do mercado, perdida após a fusão entre Itaú e Unibanco.
Fonte: Folha Online

Indústria cearense recua em janeiro

IBGE diz que a produção industrial cearense caiu 0,8% em janeiro, na comparação com dezembro. Foi a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 8,3% desde novembro de 2008. A média móvel trimestral recuou 2,9% entre dezembro e janeiro, terceira redução seguida, acumulando decréscimo de 6,6%.

Na comparação com janeiro de 2008, houve recuo de 5,3%, o terceiro consecutivo nesse confronto. Para a formação da taxa, contribuíram negativamente oito das dez atividades industriais, com destaque para calçados e artigos de couro (-21,1%). Vale citar também as retrações em alimentos e bebidas (-8,9%) e metalurgia básica (-45,2%). O maior impacto positivo veio de têxtil (36,9%), devido à maior fabricação de tecidos de algodão, influenciada por uma base de comparação baixa, por conta de férias coletivas em importante empresa em janeiro de 2008.

A indústria do Ceará também perdeu dinamismo na passagem do quarto trimestre de 2008 (-1,3%) para o primeiro mês de 2009 (-5,3%). Esse movimento ocorreu em oito dos dez ramos, com destaque para alimentos e bebidas (de 6,5% para -8,9%); produtos químicos (de 21,9% para -5,3%) e metalurgia básica (de 3,6% para -45,2%).

A taxa acumulada em 12 meses (2,2%) manteve a trajetória decrescente iniciada em setembro de 2008 (3,8%).

Edital do Acquario Ceará é lançado

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo, realizou na tarde desta terça-feira (10) audiência pública para discutir a construção do Acquario Ceará. Durante a reunião o secretário do Turismo, Bismarck Maia, apresentou o projeto e a repercussão da obra no incremento do turismo no Estado. Em seguida, o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele, mostrou os pontos mais importantes do edital para a construção da estrutura de concreto da edificação principal do Acquario Ceará – Centro Oceânico e Praça das Águas.

Essa etapa da obra está estimada em R$ 22.628.148,72 (recursos do Tesouro do Estado e recursos de compensação ambiental). Segundo ele, o edital sairá no dia 1º de abril e a abertura de propostas será no dia 5 de maio. A previsão é que a ordem de serviço seja assinada em agosto e a empresa vencedora terá o prazo de conclusão de 180 dias.

A previsão é que equipamento receba 1,2 milhão de visitantes por ano, gerando uma rentabilidade de R$ 21,5 milhões/ano. No total, serão 15 milhões de litros de água, com 21.500 metros quadrados de área, gerando 150 empregos diretos, 1.600 indiretos e 18 mil empregos da cadeia produtiva.

Segundo Bismarck Maia, o diferencial do aquário de Fortaleza é que ele será um equipamento científico-educacional de apoio ao meio-ambiente que se tornará um importante atrativo de visitação fortalecendo também o turismo no Ceará. Além da localização e do espaço contemplativo, o Acquario Ceará terá em seus quatro pavimentos áreas de lazer, dois cinemas 4D, simuladores de submarino, dentre outras atrações. “Ele terá uma grande interação, o que não existe nos maiores aquários do mundo”, acrescentou o secretário.

A audiência pública contou com ainda com as presenças do secretário das Cidades, Joaquim Cartaxo; do procurador geral do Estado, Fernando Oliveira; e do secretário do Turismo de Fortaleza, Henrique Sérgio Abreu.

Doze reservatórios sangram no Ceará

Dos 130 açudes monitorados pela Cogerh, 12 já estão sangrando e o volume acumulado é de 12.659.960.424 m³ de água, o que representa 71,01% das 11 Bacias que compõem o Estado do Ceará.

Os reservatórios que estão sangrando são: três na Bacia do Acaraú, um na Bacia do Banabuiú, quatro na Bacia do Coreaú, um na Bacia Metropolitana e três na Bacia do Litoral. Dezessete reservatórios estão com o volume acima de 80% e quatro acima de 90% .Os reservatórios que estão sangrando são na Bacia do Acaraú, Bacia do Banabuiú, na Bacia do Coreaú, na Bacia Metropolitana e na Bacia do Litoral.

Fonte: SEGOV

Bovespa avança 4,69% e dólar cai 1,38%

Os investidores continuam atuando na ponta compradora da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) depois que o mercado financeiro americano deu sinal de recuperação com o Citigroup apontando lucro nos dois primeiros meses do ano.

Por volta das 14h20, o Ibovespa apontava valorização de 4,69%, para 38.462 pontos, com giro financeiro em R$ 2,91 bilhões. Cabe lembrar que, com tal pontuação, o índice volta a registrar variação positiva no acumulado do ano, de 2,41%.

Fonte: Época Negócios

BRA volta a voar no dia 21 de março

Fortaleza é um dos destinos da BRA

A companhia aérea BRA voltará a voar no dia 21 de março. A empresa, que está em recuperação judicial e não voa desde novembro de 2007, já começou a vender voos de fretamento e de charter, destinados a pacotes de agências de viagens.

“Não temos planos de voltar a competir no mercado de voos regulares”, disse Danilo Amaral, CEO da companhia aérea BRA, a Época NEGÓCIOS.

Segundo Amaral, a empresa investiu R$ 6 milhões para voltar ao mercado e já conta com dois aviões Boeing 737-300, que devem levar os passageiros para Porto Seguro, Natal, Recife, Fortaleza, Maceió, Goiânia e Porto Alegre. A expectativa é fazer nove voos por semana, nesse começo. E chegar a 20 voos por semana na alta temporada, com seis aviões.“Esse investimento é fruto dos bens de garantia dos controladores da empresa”, afirma o executivo.

Fonte: Época Negócios

Nasdaq sobe 7,1% puxada pelo Citigroup

O entusiasmo correu solto nas mesas de operação de Wall Street nesta terça-feira. Embalados pelas notícias animadoras saídas do Citigroup, os investidores voltaram às compras e proporcionaram altas expressivas para os principais indicadores do mercado nova-iorquino.
Em carta enviada aos funcionários e depois registrada na SEC (Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado nos EUA), o presidente do Citigroup, Vikram Pandit, disse que o banco está apresentando lucro nos dois primeiros meses do ano, período no qual a receita, excluindo itens extraordinários, somou US$ 19 bilhões. Tal desempenho acena para o melhor trimestre do banco desde o terceiro trimestre de 2007.

Com a notícia, as ações do Citi saltaram 38% e influenciaram positivamente outros papéis do setor financeiro e também de outros segmentos. A ideia geral foi de que esse seria um sinal de que a crise no sistema bancário americano poderia estar amainando.

Nesse cenário, o índice Dow Jones Industrial avançou 5,8%, maior alta desde novembro de 2008, para 6.926,49 pontos. O Standard & Poor´s 500 subiu 6,37%, para 719,6 pontos e o Nasdaq Composite fechou aos 1.358,28 pontos, depois de disparar 7,07%.

Fonte: Valor

Economistas acreditam em corte maior da Selic amanhã

Números piores do que o esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2008 podem convencer o Banco Central (BC) de que é o momento de reforçar o ajuste de baixa da taxa básica de juros na reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom). A avaliação dos economistas é de que a forte retração da economia nos três meses finais de 2008, de 3,6% ante o terceiro trimestre, deve apontar ao Copom que a prioridade será olhar para a atividade neste momento e não para a taxa de inflação, que continua convergindo para a meta.

O destaque negativo mais preocupante dentre as componentes do PIB foi o da Indústria, que tombou 7,4% em relação aos três meses anteriores, bem mais do que Serviços (-0,4%) e Agropecuária (-0,5%). Foi a baixa mais drástica desde o quarto trimestre de 1996 (-7,9%). Flávio Serrano, economista-sênior do BES, destaca que a retração industrial foi generalizada entre os segmentos.

"Toda a economia enfraqueceu " , diz, reforçando que pelo lado da demanda, o aumento do consumo do governo, de 0,5% do terceiro para o quarto trimestre, não compensou a queda de 9,8% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e a baixa de 2% no consumo das famílias.
Serrano acredita que ainda é preciso ver como será o nível de recuperação no primeiro trimestre, que pode girar entre 0% e 0,5%, para ajustar a previsão do PIB para 2009, que poderia crescer entre 1% e 1,5%. " O primeiro trimestre é muito importante para definir a base para o resto do ano. "

Já para a taxa Selic, o efeito do PIB deve ser imediato. Serrano avalia que o BC deve fazer um corte mais profundo amanhã, de 1,5 ponto percentual e não mais de 1 ponto percentual como vinha sendo aguardado por boa parte do mercado até sexta-feira. " O ajuste total do ciclo deve levar a Selic a 10% no final do ano " , estima, já considerando a baixa de 1 ponto, para 12,75% ao ano, feita em janeiro.

Maurício Oreng, economista-sênior da Itaú Corretora, acredita que já havia espaço para uma redução mais significativa antes mesmo da divulgação do PIB e da produção industrial, na sexta-feira. " Não há melhora visível para 2009 e é preciso adotar o remédio o quanto antes. Para nós o índice antecedente mais importante no momento é o aperto do crédito, que continua acentuado, e a demanda externa fraca " , explica Oreng.

Segundo ele, já deveria ser considerada inclusive uma baixa de 2 pontos percentuais no juro básico na reunião desta semana. Levando em conta os números de hoje, a corretora informou que espera queda de 0,3% no PIB do primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2008 e alta de 0,6% para o ano todo de 2009.

A atuação do BC estaria defasada também na visão de Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Gradual Corretora. Segundo ele, os dados do PIB mostram que o BC entregou a economia de bandeja nos últimos três meses em nome de um risco inflacionário que não se provou verdadeiro. Ao contrário, a queda da taxa de investimento mostraria, segundo ele, que a tendência da economia continua sendo de retração e que a solução para isso seria incentivar a atividade com juros menores.

Silveira manteve previsão de PIB negativo em 0,3% para este ano e acredita que é possível que o colegiado do Copom reforce o ajuste e corte a taxa de juros para 11,25% amanhã, com redução adicional de outro 1,5 ponto percentual na reunião de abril.

Fonte: O Valor

Mantega reduz previsão para PIB

A queda do PIB (Produto Interno Bruto) no último trimestre de 2008 levou o ministro Guido Mantega (Fazenda) a reduzir sua previsão de crescimento para 2009. De acordo com Mantega, "ficou difícil" alcançar a meta de 4% traçada anteriormente pelo governo. O ministro avalia, no entanto, que é possível crescer acima das previsões do mercado, de cerca de 1,5%.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 9 de março de 2009

Instalação de câmaras frigoríficas no Pecém incrementará comércio exterior

Projeto incrementará exportações e importações nacionais.

Centro de distribuição e a instalação de câmaras frigoríficas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) poderá ser impantado pelo Cargo Ventures. O seu diretor, Jake Citrin, ressaltou o incremento da participação brasileira nos próximos anos e a consequente necessidade de expandir a infraestrutura portuária. Nesse ponto, enfatizou Citrin, o Porto do Pecém foi considerado estratégico, tanto pela sua localização (mais próximo da Europa e dos Estados Unidos que os demais portos brasileiros), quanto pela sua logística. Na prática, a criação de um centro de distribuição incrementará as exportações e importações nacionais. O projeto foi apresentado ao governador Cid Gomes, no último dia 3.

Ao conhecer o projeto da empresa, o Governador do Ceará encomendou estudos ambientais necessários para sua implantação no Cipp. Sugeriu ainda que fosse utilizada fontes de energia complementar, como a energia eólica produzida no Ceará. Ainda na reunião, Jake Citrin lembrou que a empresa estava a procura de parceiros brasileiros e encontro no Ceará as condições necessárias. Em janeiro passado, Cid Gomes visitou a empresa em Miami, Estados Unidos.

O diretor da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antonio Balhmann, enfatizou que a implantação de câmaras frigoríficas e do centro de distribuição dará um grande impulso para a economia no Ceará, já que o Pecém passará a ser um porto concentrador e distribuidor de carga. “A implantação de um centro, com certeza, estimulará a vinda de empresas para o Estado. A redução do tempo de viagem para outros continentes e a estrutura do Pecém são caractarísticas fundamentais para a implantação de um centro de distribuição”, argumenta Balhmann. Para o representante da Cargo Venture, Roger Noriega, a reunião entre a empresa e o Governo do Estado “mostra para o mundo que o Ceará está aberto para projetos que trazem desenvolvimento econômico, mesmo em tempo de crise”.

Participaram ainda da reunião o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenel; o presidente da Cearaportos, Erasmo Pitombeira; e o superintendente da Semace, Herbert Rocha, além de técnicos.

Azul começa a voar de Fortaleza para Campinas

A partir do próximo dia 18 de março, o Ceará contará com novos vôos domésticos para Fortaleza operados pela companhia aérea Azul Linhas Aéreas, sediada em São Paulo. A empresa começa a operar com freqüências diárias entre Campinas e Fortaleza.

Os vôos de Campinas para Fortaleza têm saídas diárias às 9h30 (a partir de 01/04) e às 22h10. De Fortaleza para Campinas, os vôos saem às 2h10 e às 13h30 (a partir de 01/04). Com a nova rota, os clientes da Azul poderão também voar para outros destinos servidos pela companhia aérea, fazendo conexão em Campinas. Assim, é possível seguir de Fortaleza para Porto Alegre, da capital cearense para Curitiba e até para Salvador e Vitóri

Stilo da Fiat pode ter provocado morte de quatro pessoas

O Ministério da Justiça e a Fiat travam, há oito meses, um embate envolvendo denúncias de falhas de fabricação no modelo Stilo. Os dois lados se armam com extensos dossiês que exigiram trabalho até de detetives para vasculhar detalhes das pessoas envolvidas no processo. A Fiat quer provar que seus carros não saíram de fábrica com defeito. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), ligado ao Ministério, busca evidências para mostrar o contrário e obrigar a montadora a realizar um recall. O processo envolve supostas vítimas de acidentes com modelos Stilo que teriam soltado uma das rodas. Há relatos de pelo menos quatro vítimas fatais.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Em 2009, safra deve atingir 135,3 milhões de toneladas

Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá ser 7,3% menor que a obtida no ano passado (145,8 milhões de toneladas). A área plantada deverá atingir 47,4 milhões de hectares, 0,3% maior que a de 2008 (47,2 milhões de hectares). Regionalmente, a produção e as variações esperadas para 2009, em relação à safra 2008 são: Região Sul, 54,7 milhões de toneladas (-10,8%); Centro-Oeste, 47,1 milhões de toneladas (-7,1%); Sudeste, 16,8 milhões de toneladas (-4,1%); Nordeste, 12,9 milhões de toneladas (3,4%) e Norte, 3,8 milhões de toneladas (–1,8%).

Em fevereiro, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola1 (LSPA), realizado pelo IBGE, estimou que, dentre os 25 produtos selecionados, sete apresentaram alta na estimativa de produção, em relação a 2008: amendoim em casca 2ª safra (16,6%), arroz em casca (3,7%), cana-de-açúcar (1,1%), cebola (4,6%), feijão em grão 1ª safra (15,8%), feijão em grão 2ª safra (11,0%) e mandioca (0,3%). Espera-se queda para dezoito produtos: algodão herbáceo em caroço (17,2%), amendoim em casca 1ª safra (5,2%), aveia em grão (5,1%), batata-inglesa 1ª safra (8,3%), batata-inglesa 2ª safra (6,6%), batata-inglesa 3ª safra (1,6%), cacau em amêndoa (5,2%), café em grão (16,0%), cevada em grão (13,0%), feijão em grão 3ª safra (6,5%), laranja (1,1%), mamona em baga (2,9%), milho em grão 1ª safra (15,7%), milho em grão 2ª safra (6,2%), soja em grão (3,9%), sorgo em grão (10,1%), trigo em grão (15,5%) e triticale em grão (17,0%).

No LSPA de fevereiro, destacam-se as variações nas estimativas de produção, comparativamente ao mês de janeiro, de seis produtos: arroz em casca (1,4%), feijão em grão 1ª safra (-1,6%), feijão em grão 2ª safra (11,8%), milho em grão 1ª safra (-1,1%), milho em grão 2ª safra (4,9%) e soja em grão (-0,3%).

Fonte: IBGE

The Economist elogia "frutos da indolência do Brasil"

"Colher os frutos da indolência", este é o título da matéria publicada na revista The Economist, referindo-se ao sistema bancário brasileiro que mantém bancos estatais com o Banco do Brasil, Caixa Econômica do Brasil e BNDES, na sua tutela. Apesar de ter estado na contramão da cartilha dos economista, com a crise mundial é exatamente o que as potências mundiais estão fazendo agora: ajudando bancos privados falidos e tornando-se sócio".

A matéria analisa como o Brasil está se comportando na crise. Vale a pena ler: http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13243343&fsrc=rss

Bolsa de Tóquio cai 1,2%

Bolsa de Tóquio cai 1,2% nesta segunda
Menor nível desde 1982 devido a queda de empresas do setor imobiliário e de seguradoras afetaram o desempenho do mercado no Japão

O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio fechou em seu menor nível em mais de 26 anos, puxado pela forte queda das ações de empresas do setor imobiliário e de seguradoras, como Mitsui Fudosan e Tokio Marine Holdings. Traders e analistas atribuíram o declínio às vendas realizadas por fundos de hedge e outros investidores estrangeiros, mas a continuação das compras por parte de fundos públicos manteve o Nikkei 225 acima dos 7 mil pontos. O índice teve queda de 1,2% e fechou aos 7.086,03 pontos, o menor nível de fechamento desde outubro de 1982.

"As compras dos fundos de pensão deverão continuar até o fim do ano fiscal (em 31 de março), limitando a baixa do Nikkei para cerca de 7 mil pontos", disse o estrategista Tsuyoshi Kawata, da corretora Nikko Cordial. Quando se enfraquecer esse movimento, porém, o Nikkei 225 pode testar o limite de baixa em abril e maio, com o primeiro nível de sustentação na mínima de 1982, de 6.849,78 pontos. "Ainda não está claro qual será o piso do Nikkei", afirmou Kawata.

Com o crescimento das preocupações nos EUA de que a seguradora AIG continue a enfrentar problemas mesmo depois de receber ajuda do governo, os investidores agora temem que as condições dos mercados de crédito piorem ainda mais do que o previsto, afirmou Kishi.
Números desta segunda-feira mostraram que o Japão sofreu o maior déficit em conta corrente da história em janeiro por conta da queda nas exportações.
Fonte: Agência Estado

De dezembro para janeiro, produção industrial avança 2,3%

Em janeiro de 2009, a produção industrial avançou 2,3% frente a dezembro de 2008, na série com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de três resultados negativos, divulgou nesta sexta-feira o IBGE. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os índices revelam uma ampliação da tendência de queda nas comparações que envolvem períodos mais longos.

Na comparação com janeiro de 2008, o decréscimo foi de 17,2%, registrando a terceira queda consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente e atingiu em janeiro a taxa de 1,0%, sua marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%).

Taxa de desemprego dos EUA é a maior desde 1983

O Departamento de Trabalho americano divulgou nesta sexta-feira a taxa de desemprego. De acordo com o relatório, os Estados Unidos perderam 2,6 milhões de empregos nos últimos quatro meses. Desde o começo da recessão, em dezembro de 2007 até hoje, já foram cortadas 4,4 milhões de vagas.

A taxa de desemprego em fevereiro ficou em 8,1%, a maior desde 1983. Só em fevereiro, foram cortados 651 mil postos de trabalho. Só o setor de serviços reduziu 375 mil postos em fevereiro, após baixa de 276 mil em janeiro.

Balança comercial fecha fevereiro com superávit de US$ 1,7 bilhão

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou o resultado da
balança comercial brasileira do mês de fevereiro de 2009. Segundo a nota, a balança comercial apresentou superávit – diferença entre os valores exportados e importados – de US$ 1,767 bilhão. O número é resultante de exportações de US$ 9,588 bilhões (média diária de US$ 532,7 milhões) e importações US$ 7,821 bilhões (média diária de 434,5 milhões) realizadas nos 18 dias úteis do mês. A corrente de comércio (soma das operações de exportação com as de importação) somou US$ 17,409 bilhões em fevereiro.

A média diária das exportações apresentada no mês ficou 20,9% menor que a verificada no mesmo mês do ano passado (US$ 673,7 milhões). Porém, em relação ao desempenho médio diário em janeiro último (US$ 465,8 milhões), houve crescimento de 14,4%.

Fonte: FGV