terça-feira, 31 de março de 2009

Redução de IPI deixa materiais de construção mais baratos

O Governo Federal anunciou ontem a tão esperada redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para 30 itens de material de construção, válida a partir de 1º de abril por três meses. “Apesar de temporária, essa redução de impostos já traz efeitos imediatos para o setor, diminuindo o preço dos produtos beneficiados de 5% a 8% para o consumidor final. Esperamos, com isso, uma recuperação nas vendas que, no primeiro bimestre de 2009, na comparação com o mesmo período do ano passado, caíram 12%”, declarou o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz.

“O Brasil é construído pelos milhões de brasileiros que contratam um arquiteto e um engenheiro e gerenciam a sua própria obra. Um estudo da Anamaco desenvolvido em parceria com a Latin Panel revelou que dois terços das residências do país necessitam efetivamente de algum tipo de reforma e essa redução de IPI vem, sobretudo, facilitar esse acesso aos materiais, sobretudo à população de menor poder aquisitivo”, completa.

A Anamaco é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que representa as 138 mil lojas de material de construção existentes no país.

Um comentário:

  1. Olá,

    Passei para conhecer seu blog. O colunista da revista Carta Capital, Nouriel Roubini, colocou o estímulo fiscal como uma das ferramentas para driblar o temeroso efeito da Estagflação. Roubini, que ganhou destaque por antecipar a crise imobliária americana, mostrou preocupação com os países da Europa Central e Oriental. O grande problema tem sido as medidas tímidas que estes países tem tomado. A sorte do mundo é que China e EUA se mostraram mais ousados (DEUS ABENÇOE SÃO OBAMA). Comparando com a lentidão europeia, acredito que o Brasil, mesmo com efeitos menores da crise, tem pautado suas ações com inteligência e agilidade. A prorrogação da redução da alíquota do IPI sobre os carros, a isenção sobre a construção civil, a recompensa sobre a venenosa nicotina, o gigantesco projeto habitacional do Governo acariciaram tanto setor produtivo como o sistema bancário. Qualquer bobo sabe que a roda financeira é custeada pelos salários dos trabalhadores. E se esse público não for estimulado, os banqueiros vão morrer no már de descrédito e os empresários vão se amontoar junto aos seus produtos, gerando desemprego, crise e convulsão social.

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